Lágrimas rolaram
Tempestades se derramaram sobre meu coração
Turbilhões de pensamentos
Hipóteses, variáveis, conclusões
Tudo ocorreu de forma voraz e absoluta
De um tudo, ficou o nada
E assim como no fim das tempestades
Meu coração vive hoje o silêncio desse fim.
Gotas rolam pelas flores
Chão úmido, janelas embaçadas
E o sossego reinando absoluto
Esse silêncio não me imprime sensações
Tempestades se derramaram sobre meu coração
Turbilhões de pensamentos
Hipóteses, variáveis, conclusões
Tudo ocorreu de forma voraz e absoluta
De um tudo, ficou o nada
E assim como no fim das tempestades
Meu coração vive hoje o silêncio desse fim.
Gotas rolam pelas flores
Chão úmido, janelas embaçadas
E o sossego reinando absoluto
Esse silêncio não me imprime sensações
Não incute o desejo de entender o que aconteceu
É apenas o silêncio...
Algo além disso pra provocarem as tempestades?
Talvez um pedacinho de esperança
A quimera de que as coisas fiquem no lugar
A expectativa de ordem
Tempestades revolucionam
Mas quando cessam, acalmam os corações aflitos
Lava a alma, livra o espírito dos incômodos
Levam em suas enxurradas tudo
E cede espaço ao novo, ao recomeço
Que esse dilúvio que passou em mim leve tudo consigo
E me dê a chance de recomeçar
Como uma fênix que renasce das próprias cinzas
Utilizando minha essência para me refazer
Me dando a oportunidade de ser nova
Sem me esquecer do que realmente sou...